Inânias vêm segredar
Frívolos gritos, tormentos
Quando, levianos desatentos
Abrem bocas, para te cruzar
- Ò vento…
Para onde vais?
Leva-me contigo ao destino;
Onde encontre a caminho,
Das brisas em pedestais;
Leva-me à fonte do tempo
Sem lágrima que te demore,
Ou perca que de ti chore
Contornos de sofrimento…
Ò vento, que não te vejo
Só te oiço murmurar,
Nos lábios que vens tocar
Um jeito feito de beijo.
Não sei de onde vens, nem para
onde vais;
Mas sei que te sinto sempre cada
vez mais.
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