Algures alguém agarra
O sonho perdido ao desdém
O toque,
Gemido de uma guitarra
Largado só, sem ninguém
Vim de longe, sem destino
Ao som do verso perdido;
Jeito doce, de menino
A sós, poema vencido
Que assim, fui ao contratempo
Sabendo pisar o caminho
Aquando, passo longe do vento
Porque fui paladar do destino
Lá viria a encruzilhada
Com tormentos e saudades
Vozes de chuva cansada
Em terras secas de vontades
***
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