Oníricos olhares insolúveis
Lágrimas em verso e paixão
Brios na veia, mais ao coração
Pelo ardor, que em mim vereis
Encravados ao leito dos rostos
marcados
Pelas linhas mais cruéis,
riscados
No horizonte da pérola mais
quente
Dos lábios, ainda perfumados
Pétalas ao deleite do beijo
Teu, onde aventas o desejo
No fulcro dos ventos passados…
Quanta terra, ainda, para virar
Se do meu peito sobre a vontade
Dos ventos, na boca da saudade
Inventando um chão a desenterrar…
***
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