Travessia do canal da Mancha...

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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

“Abandono”

Entoo, voz apagada
Num silvo de pompeio ardente
Longe do peito, maré cansada
Toque de jeito contente
Voz de um povo que não diz nada
No orgulho de gente amuada
Assobio de água furtada
Ao declínio do temporal
Por ali, rio de âncora largada
Que o coração lhe lave o mal
Ora, que seja encastelado
Mas sempre, sempre abandonado.

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